Gás de Xisto
A Extração de Gás de Xisto pode ser vista como uma solução vantajosa para vários países uma vez que a sua exploração pode ajudar os mesmos a chegar à dependência energética e gerar postos de trabalho para a população.
Ainda assim, esta extração traz riscos significativos para a saúde, e para a qualidade de vida da população do local em questão.


O método utilizado na Extração de Gás de Xisto é a Fraturação Hidráulica, ou Fracking, que consiste na injeção realizada a elevadas pressões de água com areias e diversificados produtos químicos em rochas localizadas no solo de modo a perfurar as mesmas, permitindo assim que o gás flua e seja extraído.
Como referido inicialmente, grande parte dos riscos produzidos pela extração de gás de xisto, são riscos ambientais, que causam uma preocupação elevada, os quais são resultado dos produtos químicos utilizados no seu processo. Esses produtos químicos, divididos por categoria, são:
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Substâncias Cancerígenas: Diesel, Naftalina, Di (2-etilhexil) ftalato, Acrilamida, Acetaldeído, Óxido de Etileno, Chumbo, Óxido de Propileno, Formaldeído, Ácido Sulfúrico, Tioureia, Cloreto de Benzil, Ácido Nitrilotriacético, Benzeno
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Química Regulada: Benzeno, Diesel, Xileno, Tolueno, Etilbenzeno, Di (2-etilhexil) ftalato, Acrilamida, Cobre, Chumbo,
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Poluentes Atmosféricos Perigosos: Dietanolamina, Formaldeído, Cloreto de Benzil, Cumeno, Dimeti Formamida, Fenol, Benzeno, Metanol, Etileno-glicol (1,2- etanodiol), Diesel, Naftalina, Xileno, Cloreto de Hidrogénio, Tolueno, Etilbenzeno, Di (2-etilhexil) ftalato, Acrilamida, Fluoreto de Hidrogénio, Anidrido Ftálico, Acetaldeído, Acetofenona, Óxido de Etileno, Chumbo, Óxido de Propileno, p-Xileno
Alguns dos Riscos Ambientais causados pela utilização destes químicos são:
-a libertação de gases com efeito de estufa
-contaminação de lençóis freáticos e de água para consumo humano
-a extração deste gás emite mais metano que a extração de gás convencional
- elevado consumo de água (produto da injecção de água com areia nas rochas)
Outros Riscos associados à Extração de Gás de Xisto:
-pode provocar sismos/tremores, resultado da injeção de água em formações rochosas
Países Europeus e a Extração de Gás de Xisto:
Em anos anteriores os países europeus, ao contrário dos EUA, decidiram não avançar, e alguns até proibir, a exploração de Gás de Xisto devido, sobretudo, aos elevados riscos ambientes, mas também devido há inviabilidade económica.
Neste momento, a Europa encontra-se perante uma Crise Energética causada pela escassez de gás natural e por motivos bélicos. Face a estas adversidades e também face à contestação social contra o aumento dos preços do combustível, da energia e do aumento da inflação em geral, alguns países europeus começaram a ponderar a solução que o Gás de Xisto oferece como uma medida de mitigação dos efeitos da crise.
O primeiro país a ponderar esta solução e a avançar com a mesma foi a Hungria, outros países como o Reino Unido, e a Alemanha estão neste momento a avaliar a viabilidade desta solução.
Alguns consideram esta solução como um grande erro e uma regressão no tempo (e para com o acordo de Paris), uma vez que este gás é muito mais perigoso e poluente que o gás convencional.
Países com as maiores reservas de Gás de Xisto:
Alguns consideram esta solução como um grande erro e uma regressão no tempo (e para com o acordo de Paris), uma vez que este gás é muito mais perigoso e poluente que o gás convencional. Alguns consideram esta solução como um grande erro e uma regressão no tempo (e para com o acordo de Paris), uma vez que este gás é muito mais perigoso e poluente que o gás convencional.
